domingo, 23 de dezembro de 2007

Show de reencontro do Led Zeppelin incendeia Londres


Vindos do mundo inteiro, milhares de fãs ensandecidos do Led Zeppelin se reuniram nesta segunda-feira (10) em uma grande Arena na zona leste de Londres para assistir à apresentação única do reencontro do lendário grupo de rock britânico.


"Algo assim se vive uma vez só na vida", disse Richard Cooper, de 37 anos, que veio de Memphis, Tennessee (sul dos Estados Unidos) para este histórico show da mítica banda de hard rock, que apareceu na cena musical britânica em 1968.


"Vamos nos divertir com hard rock nesta noite", afirmou Cooper, entre milhares de admiradores do grupo que se preparavam para uma noite inesquecível no O2 Arena de Londres (ex-Millenium Dome). "Vamos comemorar" o reencontro dos sobreviventes do grupo, completou.

O guitarrista Jimmy Page, o cantor Robert Plant e o baixista John Paul Jones, fundadores do grupo, estarão acompanhados na bateria por Jason Bonham, filho do quarto integrante do grupo original, John Bonham, que morreu em setembro de 1980, depois de uma noite de excessos.

"É um evento grandioso", concordou Jacques Harrar, um francês de 49 anos, que veio de Paris, com sua esposa, para escutar aos Zeppelin, que voltam depois de uma ausência de 19 anos.

O show de Led Zeppelin, que capturou como nenhum outro grupo a intensidade febril dos anos 70, foi catalogado como o "acontecimento musical do ano" e a "reunificação do século".

Criadores de grandes hits como "Stairway to heaven", "Communication breakdown" e "Whole lotta love", os Zeppelin voltam ao cenário em homenagem a Ahmet Ertegun, o falecido fundador do selo americano Atlantic Records, que lançou o grupo nos anos 60.

Depois de tocar juntos no show Live Aid de 1985, os Zeppelin só tocaram mais uma vez, três anos depois, para comemorar os 40 anos da Atlantic Records.
Preço exorbitante


Um admirador do grupo de rock Led Zeppelin pagou 83 mil libras, o equivalente a US$ 166 mil, por duas entradas para o único show do lendário grupo britânico em Londres neste 10 de dezembro.

Kenneth Donnell, um escocês de Glasgow, pagou este preço exorbitante em um leilão organizado pelo canal britânico BBC em prol da associação de caridade Children in Need.

Por este preço, Donnell pôde também assistir a ensaios do grupo, que só se apresentou em duas ocasiões desde a morte de seu baterista, John Bonham, falecido em 1980 depois de uma de suas noitadas, que costumavam ser generosamente regadas com álcool.

Cerca de 20 milhões de fãs tentaram conseguir um dos 20 mil ingressos para o espetáculo, que foram postos à venda ao preço de 125 libras, ou US$ 250.

A volta do Led Zeppelin em show para 20 mil fãs em Londres


Banda eletrizou a O2 Arena na noite de segunda-feira (10).
Repertório teve clássicos como 'Stairway to heaven' e 'Kashmir'.
A banda britânica Led Zeppelin fez nesta segunda-feira (10) um show eletrizante, alimentando a nostalgia de 20 mil espectadores da Arena O2, em Londres, com 16 músicas, inclusive seus maiores hits.

Muitos fãs saíram em êxtase, pedindo mais e dizendo que o Led Zeppelin soa melhor hoje do que em seu auge, na década de 1970.

"Eu os vi umas duas vezes nos anos 70, e acho que eles na verdade melhoraram", disse John, um cinquentão já calvo. "A qualidade do som era uma porcaria naquela época".
As calças apertadas e as camisas abertas dos velhos tempos sumiram, e os instrumentistas passaram o show inteiro, sem intervalos, praticamente parados. Mas o vocalista Robert Plant, 59 anos, mostrou a que veio já na abertura, com "Good times bad times".

"Nos dias da minha juventude, me disseram o que era ser um homem. Agora cheguei na idade, tentei fazer tudo isso do melhor jeito possível. Não importa quanto eu tente, eu acho meu jeito de fazer o mesmo de sempre", cantou Plant para uma platéia que aplaudia cada compasso do show, um dos mais aguardados do ano no mundo todo.
O grisalho Jimmy Page, 63 anos, lembrou ao mundo por que é considerado um dos melhores guitarristas que há, enquanto John Paul Jones, 61, mostrava sua versatilidade pulando do baixo para o teclado.

O quarteto foi completado por Jason Bonham na bateria. O pai dele, John, morreu em 1980, após uma bebedeira, o que levou ao fim do quarteto que havia vendido mais de 300 milhões de cópias e influenciado inúmeras bandas desde então.
O Led tocou clássicos como "Stairway to heaven", "Kashmir" e "Whole lotta love", além de canções menos conhecidas, como "In my time of dying" e "For your life", apresentada ao vivo pela primeira vez.

Foi o primeiro show completo do Led Zeppelin desde 1979, segundo o semanário musical inglês "NME", que fez uma resenha entusiasmada sobre a volta da banda.

O concerto de segunda, um tributo beneficente ao produtor Ahmet Ertegun, que assinou o contrato da banda em 1968, provocou fervorosas especulações de que o grupo iria fazer uma turnê.

"Vamos apenas fazer [o show no] O2 e vamos ver o que acontece depois", disse Page à Reuters recentemente. "Não tenho uma bola de cristal aqui, nem você".

sábado, 22 de dezembro de 2007

Headhunter confirmado no "Wacken Open Air 2008"


A lendária banda alemã Headhunter, que se reuniu com a formação clássica Schmier (vocal e baixo - Destruction), Uwe Hoffman (guitarra) e Jörg Michael (bateria - Stratovarius), foi confirmada para tocar na edição do próximo ano do "Wacken Open Air", festival que ocorre entre os dias 31 de junho e 2 de agosto em Wacken (ALE). O cast até o momento é:

AS I LAY DYING
AT THE GATES
AUTUMN
AVANTASIA
AXEL RUDI PELL
AXXIS
BEFORE THE DAWN
CARCASS
CHILDREN OF BODOM
CORVUS CORAX
CREMATORY
DESTRUCTOR
DREAM OF AN OPIUM EATER
ENEMY OF THE SUN
EVOCATION
EXCREMENTORY GRINDFUCKERS
GIRUGÄMESH
GOREROTTED
GORGOROTH
HATEBREED
HEADHUNTER
IRON MAIDEN
KAMELOT
KILLSWITCH ENGAGE
KREATOR
KRYPTERIA
LORD BELIAL
LORDI
NIFELHEIM
NIGHTWISH
OBITUARY
POWERWOLF
PRIMORDIAL
SABATON
SALTATIO MORTIS
SONATA ARCTICA
THE BONES
WARBRINGER

Sobre o Headhunter:
Alguém aí se lembra do HEADHUNTER? A banda formada pelo vocalista e baixista Schmier quando este deixou o DESTRUCTION no final dos anos 80 vai ter os seus três álbuns – Parody of Life [90], A Bizarre Gardening Accident [92] e Rebirth [94] — relançados no próximo dia 7 de setembro pela AFM Records. E o melhor: segundo o próprio Schmier, os discos vão sair num preço de custo especial para os fãs.

O lineup original do HEADHUNTER [na foto abaixo] – Schmier [v/b], Uwe Hoffman “Schmuddel“ [g] e Jörg Michael [d/STRATOVARIUS] – já está em estúdio compondo e gravando novas músicas para um novo álbum da banda, previsto para 2008.


Fonte:Rockhard

Edenbridge Anuncia Nome de Novo Baterista


A banda austríaca de metal sinfônico Edenbridge anunciou o nome do baterista chamado para substituir Roland Nevratil, que deixou a formação esse ano.


O músico escalado foi Max Pointner.


No começo do próximo ano, o Edenbridge lança um novo álbum, chamado “My Earth Dream”.

Antigas:
A nota abaixo foi publicada no site oficial do EDENBRIDGE:

"O Edenbridge gostaria de dar as boas vindas a Robert Schoenleitner e Sebastian Lanser. Robert já tocou guitarra conosco na últimoa turnê pela Inglaterra e Asia, e foi aluno do Instituto VGI em Munich, enquanto Sebastian, que estudou bateria no Bruckner University em Linz, entrará no lugar de Roland Navratil, de quem é amigo de longa data".

"Com isto o Edenbridge conta novamente com cinco integrantes após cinco anos [como um quarteto]. Mais informações sobre os novos membros no site oficial".

O último trabalho da banda foi o "The Chronicles Of Eden", compilação de raridades lançada há poucos meses. Recentemente eles assinaram contrato com a gravadora Napalm Records, pela qual devem lançar um novo trabalho em 2008.Fonte Whiplash

Bleeding Through define título do novo Álbum



A banda californiana de metalcore Bleeding Through entra em estúdio no começo do próximo ano para começar a gravar um novo trabalho, sucessor de “The Truth”, que saiu no início do ano passado.


Esse novo disco contará com a produção de Devin Townsend, vocalista do Strapping Young Lad, banda que se encontra inativa no momento.


O Bleeding Through já definiu que o título desse álbum será “Declaration”.

Tecladista do Deep Purple lançará disco solo




Don Airey, tecladista do Deep Purple, marcou para o dia 25 de fevereiro o lançamento de um álbum solo.


Esse disco, intitulado “A Light In The Sky”, será o segundo a ser assinado por Don como artista solo. O primeiro foi “K2”, de 1989.


Entre os colaboradores nesse novo álbum estão o guitarrista Rob Harris (Jamiroquai) e o baterista Darrin Mooney (Primal Scream).

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

"Zeppelin, a realeza do Rock", diz Nuno Bettencourt


O guitarrista do EXTREME, Nuno Bettencourt, escreveu uma longa resposta para a crítica da reunião do LED ZEPPELIN na O2 Arena feita pelo comentarista da indústria musical Bob Lefsetz, que escreveu "o LED ZEPPELIN está morto. E um dos motivos que o grupo é tão adorado é que eles não continuaram depois que Bonham morreu, o que totalmente nos chocou. Não tem como continuar agora. Dê um tempo. Venda o DVD. Permita a todos os presentes que tenham seus troféus de honra e suas memórias. Por favor não manchem a imagem, a lenda. Nós já prostituímos o Rock and Roll demais. É como se Jesus hoje fosse vendedor de Cadillacs".

A carta na integra de Bettencourt segue abaixo (editada pela BLABBERMOUTH.NET para fins de clareza):

"Parem com isso! Parem! Chega! Todos vocês escrevendo essas cartas negativas sobre o LED ZEPPELIN deveriam estar envergonhados. Que !@*#^ são vocês para assumir ou fingir saber porque Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones neste ponto na vida deles estão tocando juntos? Talvez fosse a hora... talvez eles quisessem fazer uma última vez antes que se fossem. Talvez nos ensaios tenha sido causada uma excitação com a mágica e a química que eles tinham esquecido e secretamente desejaram por muitos anos e agora percebem que não vão ficar mais jovens e eles deveriam deixar as diferenças de lado e se divertir. É uma especulação, mas possível. Talvez eles queiram fazer Rock. Talvez eles precisem fazer Rock. Talvez seja pelo dinheiro. Mas isso não á nada da nossa alçada. Nossa parte, como fãs, é de curtir com eles".

"Nervoso com o dinheiro? Se isso fosse realmente o caso, então você deveria punir todos eles pelas tour anteriores que eles fizeram no passado, porque eles estavam ganhando... aviões particulares, limousines, hotéis cinco estrelas, sem contar na mercadoria. O que vocês acham? Que eles não estavam pensando sobre dinheiro na época? Que eles estavam fazendo aquilo só para nós? E sem dúvida eles devem ser pagos. Eles são uma das maiores bandas de Rock que esta Terra já viu. Somente os BEATLES, que eram obviamente gigantes, poderiam criar todo este caos e emoção numa reunião. Eles merecem cada centavo. Isto é LED ZEPPELIN. Eles são a verdadeira realeza do rock and roll. E você tem o direito de NÃO ir vê-los. Mas não seja como esses cuzões arrogantes que boicotam os cinemas chamando um filme de blasfemoso e desrespeitoso enquanto que, se perguntarem a eles se eles viram o filme que estâo boicotando, eles dizem 'Não, eu não preciso vê-lo. Eu simplesmente sei.' Isso é a voz da ignorância falando".

"Seja qual for a razão para odiar esses caras, eu não acredito que li, 'Eu não quero eles fodendo com minhas memórias.' Eles te deram essas memórias. Por esse simples motivo, se você é um fã de ZEPPELIN de verdade, você deve a eles pelo menos o respeito de não criticá-los por querer fazer Rock and Roll de novo. O que tem de tão errado com isso? O ZEPPELIN sempre tocou pelas próprias regras deles. Em vez disso, nós, como fãs, deveríamos estar em êxtase por ter uma chance de celebrar com eles e lhes mostrar o quanto nós apreciamos o que eles deixaram para nós. Eles foram a trilha sonora mais tocada das nossas vidas... os tempos ruins que eles nos fizeram suportar, as festas que eles fizeram para nós, só de deixar descer a agulha (do toca-discos). Sem contar a quantidade de músicos que eles influenciaram".

"E o que há de tão errado em simplesmente se sentar numa audiência e compartilhar música bonita com eles talvez uma última vez antes que eles morram? Ou, antes de todos nós morrermos. Por quê há tantas regras? O Rock and Roll NÃO TEM REGRAS! De onde vieram essas regulamentações? Eles estão nos traindo? Será que Jimmy Page é mesmo Osama Bin Laden? LED ZEPPELIN ao contrário é mesmo Al Qaeda? Eles são uma banda de Rock and Roll. Não os crucifiquem só por querer tocar".

"Sim, eu sei que vai ser diferente. Sem brincadeira. Não tem Bonzo, nada de roupa brilhante de dragão, não tem meia estufada nas calças de Plant... Bem, eu não sei quanto a isto. Mas não vai ser tão insano como era quando eles vieram ao Boston Garden e carros e trens foram virados e destruídos, e ficamos tão chapados que não lembramos como chegamos em casa. E sim, nós não chegamos em casa; nós batemos de frente a outro carro fazendo 120 milhas por hora (192km/h) e fomos para o hospital com vidro na cara. Mas isso é história para outro dia".

"'Mas Plant está todo enrugado e...' E adivinha o que mais? Manchete! Eles estão muito, muito mais velhos. Robert Plant está com aparência de velho, e Page também. E nós temos que castigar eles por isso também? 'Como ousam eles fazer Rock nesta idade?!?!?!?!?!?` Oh, merda. Se esse fosse o caso, eu estou nos meus 40 e estou fodido. Eu estava gravando umas músicas novas hoje. É melhor eu gardar minha guitarra e ficar no sótão para sempre, porque é certeza, serei acusado de ganancioso se eu sair em turnê com minha banda".

"É nisso que nos tornamos? Nós procuramos qualquer razão para criticar os grandes. Mas ainda assim a maioria dos e-mails que vieram de Bob e seus leitores são sobre o quanto da nova geração de artistas que não tem alma ou qualidade musical e não conseguem compor uma música decente. Está vendo, mais importante, esses carinhas PRECISAM ver ZEPPELIN... até mesmo esta formação atual com esta idade."

"O rock está morrendo... se já não morreu."

"Será que precisamos ver mais uma cerimônia de prêmios para saber que a música está numa crise profunda? Tão deprimente. Não tem um só sequer por aí inspirando garotos a pegar uma guitarra. Por que você acha que tem milhões de cópias do jogo Guitar Hero sendo vendidas? Porque eles estão precisando disso. Estamos fodidos se tivermos que contar com um video game para salvar o Rock and roll".

"E eu tenho que dizer que partiu meu coração ouvir Bob dizer que ele estava sentado ao lado do legendário Jimmy Page e não se incomodou nem em dizer alô ou de apertar a mão dele, por razões egoístas e baseadas na memória. Você perdeu, Bob. Aquilo poderia ter se tornado uma das maiores memórias da sua vida. Você é tâo velho e inflexíxel no seu jeito de ser que não é capaz de permitir algumas memórias novas de entrarem no coração? Você pode ter perdido a oportunidade de uma conversa que poderia ter mudado sua vida e que poderíamos ter lido em suas cartas. Sabe, eu fiz um show na Alemanha no começo dos anos noventa, um festival. PAGE/PLANT também estavam para tocar. Quando eu os vi andando na área externa do backstage, minha infância passou pelos meus olhos! Sheryl Crow estava do meu lado. Ela disse 'Vá dizer olá!' Eu disse 'Não tem como! Aquele é Jimmy Page! Como você pode falar para Jimmy Page 'Alô, cara. Eu curti sua música!` Então eu não fiz nada. Que bobo eu fui! Então eu me virei para ir embora, e senti uma mão no meu ombro e alguém me chamou pelo nome. Eu virei e era...ELE. Tudo que posso dizer, Bob, é que logo depois eu desmaiei e ele me levantou do chão, e conversamos por duas horas sobre um dos lugares favoritos dele, meu país de nascimento, Portugal - sobre como ele passa tempo lá, as guitarras tradicionais que ele compra por lá, minha família de lá. Sem contar na música das nossas bandas - só um detalhezinho à parte".

"Então da próxima vez que você o ver, Bob, não o esnobe ou o castigue por estar no LED ZEPPELIN - simplesmente diga 'olá, Jimmy.' Aperte a mão e sorria. Eu juro, a mágica e a sinceridade nas mãos dele vão ficar com você para sempre, e você ficará feliz por saber que essa nova memória não apagou nenhuma das outras antigas".

"Eu acho que o principal é, será que podemos por favor, por favor parar de falar sobre o lado de negócios da coisa só um pouquinho? Eu te imploro... Tudo que ouço e leio de você é sobre como não existe mais grande música, de que tudo é uma armação... marketing, marketing, dinheiro, dinheiro, dinheiro. Clive [Davis] é o império do mal que arruinou tudo..."

"Você está tão certo... É por isso que eu imploro para não boicotarem o THE POLICE ou LED ZEPPELIN meramente porque vocês estão irritados que eles estão sendo compensados. Adicionaram mais shows... Eles planejaram isso? Talvez. Foda-se! Quem se importa? A música é importante demais. Tem um deserto musical seco lá fora, e a vida é curta demais para ficarmos julgando e desconfiando e perdendo as bandas que moldaram sua vida porque tudo que queremos de verdade e tudo que precisamos de verdade é uma noite de ROCK and ROLL... Nada mais, nada menos. Só uma nova memória para levarmos para casa conosco... para guardarmos até morrermos".

"E para aqueles de vocês que tem medo de se arriscar por causa do velho ZEPPELIN? Você devia estar chapado demais para se lembrar ou para perceber que 7 de cada 10 shows do ZEPPELIN eram ruins. Aquelas eram noites nas quais eles estavam tão drogados e bêbados que eles mal podiam ficar de pé, quanto mais tocar um instrumento. Bonham vomitando em um balde no palco. Mas aquele era o perigo e aquele era o risco. Eu vi Steven Tyler desmaiar em duas noites seguidas em Worcester (Massachusetts) na segunda música, para não voltar mais".

"Eu daria qualquer coisa para testemunhar um desses caras grandes, legendários em um estado frágil ou nos últimos anos de vida do que escutar ou ir ver a maioria dessa merda pretenciosa que tem no rádio. Este tipo atual de música vale tão a pena ver que levou a MTV à extinção. Mas isso pode ter um lado positivo".

"E aquele cara que fez brincadeira sobre Plant tomar chá antes do show? Você não deve ser um cantor. E dá um tempo para o homem... ele tem quase 100 anos de idade."

"Mas acredite em mim como testemunha visual quando eu digo para vocês e para Bob que estes caras estão velhos, mas eles ainda sabem curtir. Page? Está brincando? E você também questiona se havia groupies no backstage do VAN HALEN e se David Lee Roth ainda estava fodendo elas. SIM! O Rock ainda está vivo e bem, meu amigo.

"Eu sei que você costuma voltar aos velhos e bons tempos. Eu também. Isso me deixa nervoso. As formações eram ridículas. Nós fomos mimados. Duas ou três bandas grandes no show de qualquer tour. Aquilo era a norma. Nós considerávamos aquilo algo garantido. Era como água de torneira. Nós íamos para a pia toda vez acreditando que a água era pura e que a qualidade iria sempre estar ali. Hoje o que recebemos é água engarrafada. Água com sabor. Água com vitaminas. Com rótulos coloridos, cada uma dizendo ser a mais pura. A verdade é, assim como no Rock and Roll, água de torneira nunca foi limpa. Sempre foi suja. Mas isso não importa - matava nossa sede sem problema".

"Traga de volta aquela água suja. Traga de volta aquele Rock and roll."

"Perdoe minha ortografia e escrita. Eu sou apenas um músico".

"E Bob, só mais um pedido. A todos aqueles que escrevem e pedem para esconder a identidade: cresçam culhões. Tenham orgulho de suas opiniões. E digam-nos quem vocês são. Isto é AMERICA. Nós somos livres."

Death Angel: novo álbum em fevereiro


Rob Cavestany, guitarrista do Death Angel, anunciou que o novo álbum da banda, 'Killing Season', foi mixado por Nick Raskulinecz e masterizado por Brian 'Big Bass' Gardner. O lançamento está previsto para 25 de fevereiro nos EUA e quatro dias depois no restante do mundo.

As faixas são:
01. 'Lord of Hate'
02. 'Sonic Beatdown'
03. 'Dethroned'
04. 'Carnival Justice'
05. 'Buried Alive'
06. 'Soulless'
07. 'The Noose'
08. 'When Worlds Collide'
09. 'God vs God'
10. 'Steal the Crown'
11. 'Resurrection Machine'

Warrel Dane anuncia título de álbum solo


O vocalista Warrel Dane (Nevermore) anunciou "Praise to the War Machine" como o título do seu primeiro álbum solo, que será lançado em abril pela Century Media Records. Peter Wichers, ex-guitarrista do Soilwork, que participou das composições e recentemente completou a mixagem do trabalho, comentou: "o álbum soa maravilho e estou muito orgulhoso das músicas".

O track list é:
01. 'When We Pray'
02. 'Messenger' (com Jeff Loomis)
03. 'Obey'
04. 'Let You Down' (com Chris Broderick)
05. 'August'
06. 'Feel Failure (Hail Yesterday)'
07. 'Brother'
08. 'Patterns' (cover de Paul Simon)
09. 'Praises To The War Machine' (com James Murphy)
10. 'This Old Man'
11. 'Lucretia' (cover do The Sisters Of Mercy)

Ralph Santolla no novo álbum do Jon Oliva's Pain



O guitarrista Ralph Santolla (Obituary, ex-Deicide, Death e Iced Earth) gravou uma participação especial no novo álbum do Jon Oliva's Pain, "Global Warning". Ralph toca nas faixas 'Adding the Cost' e 'You'll Never Know'.

Atualmente o material se encontra sendo gravado e a previsão é que saia em abril do próximo ano pela AFM Records. Em seguida a banda iniciará uma turnê européia.

Tim "Ripper" Owens fala sobre a saída do Iced Earth


O vocalista Tim "Ripper" Owens (Beyond Fear, ex-Judas Priest e Iced Earth) enviou um comunicado ao site Blabbermouth.net falando sobre a sua demissão do Iced Earth, três meses após o lançamento de "Framing Armageddon - Something Wicked Part I", para o retorno de Matt Barlow.

"Sim, isso aconteceu num período horrível e não acho que tenha sido feito da melhor maneira, duas semanas antes do Natal! Mas é o melhor para mim e para o Iced Earth. Eu realmente preciso me seguir em frente e fazer outras coisas. Eu quero muito que o Beyond Fear funcione e também estou trabalhando em outros projetos. As coisas acontecem por alguma razão e, sim, os ventos da mudança estão soprando - e é isso que eu preciso! O que eu peço é que deixem tudo isso para trás. Desde comentário a diante eu quero deixar o Iced Earth no passado e seguir em frente, então não mais discutirei isso! Como eu disse, desejo a Jon, sua família e aos caras no Iced Earth a melhor sorte e um feliz Natal... Agora vamos em frente e falemos do futuro!", comentou Tim.

Glenn Hughes: "novo álbum é melhor do que sexo"


O legendário vocalista e baixista Glenn Hughes (DEEP PURPLE, BLACK SABBATH) publicou a seguinte nota:

"Wow, que ano!!!!"

"É hora de eu agradecer ao meu Poder Mais Alto, por mais uma vez ter me dado o dom de fazer música tanto em tour como no estúdio."

"Também foi uma época de perdas... a passagem do meu amigo muito próximo Kevin DuBrow, deixou um vazio na minha vida e na vida de Gabi [esposa de Glenn]. Ele era, e é, parte da nossa família. Palavras não conseguem descrever como ambos estamos profundamente entristecidos... Como Tommy Bolin, eu honrarei o nome dele... Eu conheci um Kevin DuBrow muito amigável, inteligente, generoso e hilário... que ele descanse em Paz".

"Quero agradecer às muitas pessoas que foram aos meus shows este ano, de Los Angeles até New York, de Moscou a Londres, do Rio de Janeiro a Kiev... obrigado por crescerem comigo".

"Agora... eu acabei de completar meu novo álbum... estamos mixando no momento, e vamos masterizar em janeiro. Sempre fico excitado de gravar novos álbuns, as músicas são pessoais para mim, assim como elas são constantemente modeladas durante o ano".

"Bem, aqui vai... Eu NUNCA tive uma experiência assim... mas a música está mudando minha vida, parece que essas músicas viveram dentro de mim por algum tempo, esperando pelo momento certo para nascerem".

"Essas músicas são um presente para mim mesmo, aqueles que estão mais próximos de mim dizem que é meu maior trabalho... simplesmente porque eu não tive medo de me mostrar como um artista... e, eu realmente me empenhei como compositor, tanto musicalmente como liricalmente ao MÁXIMO".

"Se você quer uma comparação, não existe uma, mas está na linha de 'Play Me Out', 'You Are The Music' e 'Feel'. Vai mudar o modo pelo qual eu faço música para o resto da minha vida... Não há dúvida na minha mente, de que este trabalho vai fazer com que eu me torne em uma pessoa melhor. Deus quer que todos nós tenhamos nossos desejos mais internos do coração, e este é o meu... Será lançado mundialmente em abril... É o maior prazer que já tive, melhor que drogas, comida, esportes, e sim, até melhor que sexo".

Traduzido de: Blabbermouth

Heavy Metal em Bagdá


Heavy Metal em Bagdá, documentário exibido durante um festival de cinema em Toronto, Canadá, no início do ano, colocou o Iraque em evidência. Em vez de guerra, o filme destaca a Acrassicauda, única banda de heavy metal do país islâmico. O documentário causou impacto e ajudou a popularizá-la pelo mundo.

Entretanto, os músicos iraquianos não gostaram do “sucesso” nem da exposição gerados pelo documentário. Se sentem mais visados, o que, segundo os próprios, não é bom. Atualmente, tentam sobreviver como refugiados na Turquia, onde insistem em regularizar sua situação.

A Acrassicauda foi formada em 2001 por Tony Aziz (guitarra), Firas al-Latif (baixo), Faisal Talal (voz) e Marwan Riyak (bateria). O quarteto, na faixa dos 24 anos de idade, tem bastante influência do Metallica. O nome “Acrassicauda” foi tirado da espécie do temido escorpião negro.

Embora o Iraque seja um país muçulmano e muito conservador, sua única banda de heavy metal conquistou terreno. Criou um séquito suficiente para animar a gravação de um disco. A banda só não concretizou tal projeto devido à precariedade e à constante ameaça de violenta reação. O disco não saiu nem mesmo com o apoio de jornalistas da revista Vice, que escreveram uma matéria detalhada.

Foi a mesma equipe dessa revista que tentou descobrir o paradeiro do quarteto iraquiano, um ano depois da matéria que publicou. O resultado dessa busca se transformou no documentário Heavy Metal em Bagdá. Os integrantes do Acrassicauda estão em Istambul, Turquia, desde outubro. Tiveram de vender seus instrumentos para garantir uma esquálida condição de vida. Outras informações podem ser conseguidas no site.Por: Henrique Inglez de Souza

Joe Satriani prepara-se para lançar disco eclético


Joe Satriani deve lançar seu próximo disco em breve. Pelo que informou o site Billboard.com, as gravações foram finalizadas no dia 2 de dezembro. Este será o 12° trabalho de estúdio do guitarrista. Apesar de não haver título nem data de lançamento definidos, uma turnê pela Europa foi anunciada para divulgá-lo. Serão 35 dias pelo Velho Continente.

A equipe envolvida no projeto conta com John Cuniberti (co-produtor), Jeff Campitelli (bateria), Matt Bissonette (baixo) e Eric Candieux (edição digital e design sonoro). Joe Satriani é um guitarrista consagrado que criou um estilo único, entretanto, o novo trabalho deve apresentar outras formas de o músico se expressar com o instrumento, confirmando o ecletismo recente de Satriani.

Nas apresentações já agendadas (início do ano que vem), o músico norte-americano contará com, ao menos, um convidado especial. O guitarrista Paul Gilbert, outro ícone da seis-cordas, abrirá o primeiro show da temporada na Inglaterra. Cogitou-se também passagens de Joe Satriani pela América do Sul, Austrália e Nova Zelândia em meados de 2008. Nessa mesma época, deve chegar ao mercado a linha de pedais que o guitarrista está desenvolvendo com a Korg e a Vox – os protótipos foram testados no novo disco.

Guitarristas de slide




“Recomendo o CD Working Overtime, do Dave Hole, um guitarrista ‘maluco’ que toca slide com o dedo indicador. Ele tem me influenciado muito, assim como o Rose Tatoo, que tem sons de slides incomuns e não tradicionais. A guitarra ‘grita’, por meio de muita microfonia nas finalizações e sem aqueles clichês tradicionais do slide de blues”.Por Xande

The Brian Setzer Orchestra - Live In Japan


“Não que Brian Setzer seja meu guitarrista preferido (posto exclusivo de Rory Gallagher), mas ele é fantástico e um roqueiro nato! Esse DVD tem o lado ‘big band’ dele e é uma boa dica pra quem acha que o universo da guitarra se restringe a Steve Vai, Joe Satriani e Yngwie Malmsteen. Reparem que Brian Setzer não usa Stratos turbinadas, Floyd Rose ou a última invenção de efeito pra fazer determinado som.

O que se vê e se ouve nesse DVD é guitarra acústica Gretsch, ponte Bigsby, eco vintage Roland Space Echo, amps valvulados Fender Bassman e muito bom gosto. Imagine você, guitarrista, tocar o que esse cara toca com uma guitarra gigante dessas e quase zero de overdrive. Complicado, hein? A mistura de rock, country e jazz que ele faz é linda e o mais legal é que ele compõe tudo.

Aí mora o perigo: ‘fritar’ uma escala é uma coisa, mas ter essas idéias e tocar assim é especial. Nem de longe conseguiria fazer o que esse cara faz e muito menos com esse ‘violão’ na altura do joelho, mas é maravilhoso o quão musical é. Melhor ainda porque é rock‘n’roll!”

John Frusciante e Tony Iommi



“Duas referências de guitarra: Tony Iommi (Black Sabbath), com o som marcante de riffs pesados e bem encaixados, e John Frusciante (Red Hot Chili Peppers), com solos inteligentes. O primeiro é um cara que sempre usou a simplicidade a seu favor e soube enxergar o riff exato para as músicas, que se tornam quase um mantra.

Já John Frusciante sabe como dosar solos ora tranqüilos, ora nervosos, na música pop. Em algumas baladas, por exemplo, em vez de solo, coloca um solo-riff e fica bonito. No fundo, o importante é deixar que a música soe bem. Ao contrário de muitos guitarristas que acabam estragando uma composição por inserir solo longo e exagerado”.Por Yves Passarel

Disco John Mayall and the Bluesbreakers with Eric Clapton




“Quando comecei a tocar blues, na década de 1980, não havia professores para esse gênero. O jeito, então, foi recorrer aos LPs. Um disco que me chamou bastante a atenção foi o famoso John Mayall and the Bluesbreakers with Eric Clapton (1966).

Com ele, pude aprender muitas técnicas – como vários tipos de bends, vibratos, palhetadas e ligados – que uso como referência ainda hoje. Por exemplo, a faixa Little Girl é um exemplo de aplicação dos diversos tipos de bends no blues, como quando ele sobe 1 tom e desce ½ tom, conseguindo duas notas em uma mesma casa.

Procurando aprender sobre as influências de Eric Clapton nesse disco, pude descobrir grandes guitarristas de blues, como Otis Rush e Freddie King, que acabaram me inspirando bastante. Eu ouvia John Mayall and the Bluesbreakers with Eric Clapton todos os dias, até decorar músicas como Hideaway, o primeiro blues que aprendi a tocar. Para quem ainda não escutou, esse disco é uma boa pedida”.Creditos Marcos Otaviano